Arrebatamento
Embriago-me das setas atiradas
E deixo escorrer os suores etílicos
Das tuas palavras, ontem anunciadas,
Sobre meu alvo pulsante e idílico.
E vens num sonho que atravessa
As brancas paredes do meu quarto
Aproximando-se sem pressa
Da penumbra que contigo reparto.
E retiro do meu ventre a recusa
Dos meus seios o medo e a espera
Para enfim me abrir à tua luz sincera.
E assim, no gesto onde o corpo repousa
Sou tua, sem véus, em febre e ventura,
Rendida em ti, ao desejo e a loucura.
Boa noite Poeta, que belissimo poema , a magia nas tuas mãos enriquece teu acervo.Adorei tua criação! Aplausos! Saudações poéticas
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