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segunda-feira, 24 de junho de 2019

Esperança

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ESPERANÇA


Na esperança
o coração é alegria_
pura confiança.

***
Na esperança
é forte quem se levanta_
perseverança.

***
Na esperança
o sonho não se acaba_
o tempo trança


***
Na esperança
Só o amor consolida
coragem e fé.

***
Vilma Orzari Piva
Direitos Autorais Reservados ®





Inverno



Resultado de imagem para máquina de escrever


Letras emudecem-
no calor da escrita
é frio inverno.

***

Vilma Orzari Piva
Direitos Autorais Reservados ®






segunda-feira, 17 de junho de 2019

Ondas do Silêncio




ONDAS DO SILÊNCIO

A tarde abafada sob o sol
Transpirava um rubro espelho
Naquele olhar quase sem farol
Diante do imenso mar vermelho.

Cúmplices das ondas do silêncio
Que escondi na silhueta do arrebol
E naquelas faces do prenuncio
Que espraiavam águas em bemol.

Quietas horas remando energias
No profundo das temperanças
Ao refletir suores em sinergias

Meu barco navegou bonanças
Singrou águas e quando tu sorrias,
Transluzias meu sonho em esperanças.

Vilma Orzari Piva
Direitos Autorais Reservados ®


quarta-feira, 12 de junho de 2019

À Espera

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À ESPERA

Um prato quente para degustar
Com ervas e temperos sensuais
Aguarda tua boca para o jantar
Á luz de velas crepitando rituais

Pura paixão de néctar saboroso
Gotejantes lábios a caminho
Pulsa o beijo no coração ansioso
Flamba o meu olhar sobre o linho....

A ansiedade vigia a hora marcada
Mistura flores e aromas pela casa
Reflete o lume amoroso da madrugada

No calor expandido da pele amada
Provo da espera nas tuas palavras
Sobre o lençol da cama perfumada...

Vilma Orzari Piva
Direitos Autorais Reservados ®


segunda-feira, 3 de junho de 2019

Teus olhos, tuas mãos, teu corpo...


''O beijo" de Gustav Klimt feito entre 1907 e 1908 Óleo sobre tela, representa a união do casal à entrega da paixão. Traços seguidos e fluidos, abstracção na obra e sem a presença de elementos históricos. Esta obra pertence ao fase do ouro do autor (bem visto) mas no geral enquadra-se mesmo é no Modernismo.
Obra de Gustav Klimt


Teus Olhos, tuas mãos, teu corpo...

Teus olhos, tuas mãos, teu corpo
E eu essa labareda pertencida
Ao sem fim de um rio caudaloso
Que silencioso abre meu decote,
Desce o zíper as minhas costas
Com rumores de dentes no cangote.

Levanta meus cabelos de clarezas
E  inunda-me ardiloso, manhoso,
Os meus becos, meus picos de afogar
Na cintura que corre para o teu leito,
Submersa na garganta dos teus lençóis
Amarrotados, desfeitos - És perfeito!


Teus olhos, tuas mãos, teu corpo
E eu essa labareda pertencida 
aos teus rumores...


Vilma Orzari Piva
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