SILÊNCIO
As
árvores vigiam a rua deserta
e
o vento passa por ali livremente
varrendo
folhas, talvez descobertas
pelas
grades do tempo das sementes.
Desaparecem
os passos na calçada,
e
aquietam-se as marcas dos pares
enamorados,
a cantoria animada,
o
trânsito e os amigos nos bares.
O
silencio é o imperador da rua
ao
longo dos passeios e praças;
e
a solitude é também da lua
que
na noite contrita me abraça
e
me leva a sonhar e me flutua
pela
esperança de uma graça!
Vilma
Orzari Piva
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