MAGO DO AMOR
Deixarei que as estrelas cadentes
Deixarei que as estrelas cadentes
Acendam vultos de luzes no céu
Enquanto nosso faiscante arpéu
Acende o rastilho dos penitentes.
Num sopro airoso, morno de brisas
Destinados às ardências da paixão,
Resfoguelados ventre e coração
Em ardumes de luminas castiças.
Onde recompor é morrer de amor
Na lareira das tuas mãos de desejos
Movendo-te brasa, mago do ardor,
Incandescente na minha boca de calor
Enfeitiçante, corpo a corpo aos beijos
Mantendo-me fogueira do nosso amor.
Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®
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