RITO DA LUA
O´ lua de prata, papisa do céu,
O´ lua de prata, papisa do céu,
Vem chover seus raios como cascatas
Sobre esse inverno que se fez incréu
De seus mantos quentes de cantatas.
Inunda de luzes minha cabana
Inunda de luzes minha cabana
E aqueça meu pequeno mundaréu
Feito de beijos para meu amado
Na lareira do amor em fogaréu.
Celebre em minha boca o rito
Celebre em minha boca o rito
Do beijo penitente para amar
Uma vez mais o peito contrito,
Amado, que ao longe o vi nevar
Amado, que ao longe o vi nevar
Enamorado da fria noite, aflito,
por tuas luzes querendo-nos beijar.
Vilma Piva
Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®
Uma lindíssima composição neste soneto onde a lua enumera mágicas no sentimento. Parabéns
ResponderExcluirBoa poesia. Muito comovente.
ResponderExcluirNuas Histórias adultas & Fotos