Liturgia do Ser
E sou o tempo escrito na arte de nascer em movimento,
Sou um pouco de tudo e muito do nada desse trajeto;
Sou poema traçado em silêncio, em profundo sentimento,
A mulher que ama de paixão, sem jamais ser um objeto.
Sou o instante que se dobra em amanheceres tardios,
A lembrança que escreve sua própria cicatriz.
Caminho em mim, entre sonhos e desafios,
Colhendo do nada o tudo que me faz raiz.
Meu peito é templo, e meu amor é liturgia,
Sou memória na pele, sou fogo e contradição,
História que consagra e liberta a poesia
O vislumbre e o encanto da emoção.


Linda emoção nesta liturgia do amor.
ResponderExcluirUm voo maravilhoso de sua poesia Vilma.
Lindo de ler e sentir.
Bjs e feliz semana com um novembro abençoaado.
Boa noite, amigo poeta Toninho,
ExcluirFico agradecida pela tua leitura e comentário.
Gratissima por estar em meus versos.
Tenha uma otima semana.
Beijos!
É belíssimo o teu poema Vilma!...
ResponderExcluirAs metáforas são preciosas. O vislumbre e o encanto da emoção
no templo do teu peito, onde tudo é fogo e contradição!
Beijos.
Bom dia, amigo poeta Albino,
ExcluirGrata por estar levando meus versos a tua sensibilidade.
Tenha uma otima semana.
Beijos!