O TEMPO PASSA
O tempo passa e a noite vai caindo,
e a velha mesa no centro da sala
ouve a farra dos sorrisos infindos
e lamentos que medraram a cor opala
nas paredes tintas de céu e cabala.
Ao lado, uma cristaleira de guardadas
festas, brindes de cristais em alianças
de belas promessas, hoje tilintadas
por silencios sem brilhos ou nuanças.
Quantas lembranças vem à memória
entalhada no tempo sem escalas,
naquela mesa e no grafite da história
da minha mocidade no centro da sala.
Vilma Piva
Ao lado, uma cristaleira de guardadas
festas, brindes de cristais em alianças
de belas promessas, hoje tilintadas
por silencios sem brilhos ou nuanças.
Quantas lembranças vem à memória
entalhada no tempo sem escalas,
naquela mesa e no grafite da história
da minha mocidade no centro da sala.
Vilma Piva
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