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sábado, 1 de novembro de 2025

Liturgia do Ser


Liturgia do Ser

E sou o tempo escrito na arte de nascer em movimento,
Sou um pouco de tudo e muito do nada desse trajeto;
Sou poema traçado em silêncio, em profundo sentimento,
A mulher que ama de paixão, sem jamais ser um objeto.

Sou o instante que se dobra em amanheceres tardios,
A lembrança que escreve sua própria cicatriz.
Caminho em mim, entre sonhos e desafios,
Colhendo do nada o tudo que me faz raiz.

Meu peito é templo, e meu amor é liturgia,
Sou memória na pele, sou fogo e contradição,
História que consagra e liberta a poesia 
O vislumbre e o encanto da emoção.

Vilma Orzari Piva
Direitos Autoriais Reservados ®


Ilustração / Imagem Pinterest

4 comentários:

  1. Linda emoção nesta liturgia do amor.
    Um voo maravilhoso de sua poesia Vilma.
    Lindo de ler e sentir.
    Bjs e feliz semana com um novembro abençoaado.

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    Respostas
    1. Boa noite, amigo poeta Toninho,
      Fico agradecida pela tua leitura e comentário.
      Gratissima por estar em meus versos.
      Tenha uma otima semana.
      Beijos!

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  2. É belíssimo o teu poema Vilma!...
    As metáforas são preciosas. O vislumbre e o encanto da emoção
    no templo do teu peito, onde tudo é fogo e contradição!

    Beijos.

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    Respostas
    1. Bom dia, amigo poeta Albino,
      Grata por estar levando meus versos a tua sensibilidade.
      Tenha uma otima semana.
      Beijos!

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Obrigada pelo carinho da sua leitura e comentário!