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quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Ausência




Ausência

Rondel XLIII


Quando o sol desce lá no poente
E a tarde parece arder de amor,
O céu reluz o teu nome presente
Na lágrima do meu olhar em dor.

É tanta saudade frequente
Que todo dia sinto o dissabor
Quando o sol desce lá no poente
E a tarde parece arder de amor.

Fere as lembranças do teu vigor
E a nostalgia se faz  regente:
O teu peito no meu seio de calor,
Teu beijo na minha boca silente
E a tarde parece arder de amor!


Vilma Orzari Piva
Direitos Autorais Reservados ®



Ilustração: Imagem Pinterest


5 comentários:

  1. Querida amiga Vilma, boa noite de paz!
    "É tanta saudade frequente
    Que todo dia sinto o dissabor."
    Na ausência, cantemos o Amor com ternura que ele merece.
    Tenha uma primavera abençoada!
    Beijinhos com carinho fraterno
    😘🕊️💙💐

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    1. Querida amiga Roselia,
      Sim, ainda que ausente o Amor desperta os mais puros sentimentos.
      E a ternura é o carinho que envolve e personifica os sentires.
      Grata pela companhia e comentário.
      Beijinhos floridos

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  2. Uma confissão amorosa dolente, ritmada, langorosa, que lembra o cancioneiro de Florbela Espanca. O que falta para o Tu render-se ao Eu lírico do poema? Deixemos que a tarde arda de calor e de amor!
    Abraços, Vilma!

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    Respostas
    1. Olá Caderno de San,
      Grata pelo teu amável comentário.
      Ainda que guardada as devidas proporções, fiquei bem feliz ao ser lembrada a Florbela Espanca. Quem me dera......
      O que sei é que meu Eu lírico me carrega intensamente por labirintos e eu vou descobrindo moradas da poesia.
      Tenha uma otima noite. Paz e bem
      Beijinhos

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  3. Olá Tiffany,
    É um prazer recebê-la em meu blog. Grata por me seguir
    Fique à vontade para ler meus poemas e comentá-los.
    Assim que puder estarei visitando o teu espaço.
    Beijinhos

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Obrigada pelo carinho da sua leitura e comentário!