NAUFRAGA
No porto dos teus braços quero ancorar
O amor do meu amor de uma existência
Onde a poesia me levou a permanência
Das procuras no meu corpo a te mapear.
Quero encerrar viagens entre sargaços!
Estar em calmarias e sob tempestades
Nas águas da tua boca dizer saudades
Do sal e firmeza nas toas dos abraços.
Deslizar-me ondina no teu mar de amar
Viver milhas de voragens nos teus beijos
Da tua pele na minha, leme a velejar,
Centímetro por centímetro, içar
Velas ao vento nas quilhas dos sobejos
Atracar-me à poesia e em ti naufragar.
Vilma Piva
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