MEU DESERTO
Rondel - XXXII
Quando a noite fria invade
meus sentires
E o vento assobia uma
canção triste no ar
A noite vem escura sem
quaisquer cingires
Adentrando as paredes
brancas do pensar.
Caminha a escuridão da
noite em vagires,
Pé ante pé sobre as lânguidas
areias do luar
Quando a noite fria invade
meus sentires
E o vento assobia uma
canção triste no ar.
Transponho meu deserto em
refletires
E nada mais me espelha ou
vem falar
Silenciando meu oásis sem mais pedires,
Morre nesse instante todo sonhar
Quando a noite fria invade
meus sentires.
Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®
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Quando a noite fria invade meus sentires
ResponderExcluiré certo, que no ar que respiro, pingos de poesias vem refrescar.
Muito linda a construção do Rondel com toda sua arte.
Aplausos Vilma.
Bjus
Obrigada Toninho, meu querido amigo, pelas palavras e carinho!
ResponderExcluirBeijos,Vilma
Boa poesia. Muito comovente.
ResponderExcluirNuas Histórias adultas & Fotos