IMPROVISO
Quando a noite sorri
Nos acesos olhos da lua
Conspira à minha revelia
A luz dessa supremacia
E faz-se o riso da minha rua.
Brincante, vem nos meus lábios
Enfeitar a solidão de risos,
Risos esquecidos das horas
Sem tempo de ir embora
Nesse duro chão que eu piso.
Sorri em minha boca
Amigos e paragens,
O luar, o piano e violão
O amor em noturna visão
E o riso do poeta em miragens.
E sorrimos em rimas,
Arrimos de sorrisos
Que sorriem num chiste
Por saber que o riso existe
Sorrindo risos de improvisos.
Vilma Piva
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