Cartografia do Sentir
Há momentos que suponho ser um convite
A bailar no mais secreto dos meus sonhos
Esses ares de vento, numa lufada que permite
Aflorar o meu sentido de rio onde componho:
Ora remanso em teus braços de aconchegos,
De margens seguras e paisagem enluarada.
Ora cachoeira em teu corpo de desassossegos,
Em águas de alvoroço, em ti mergulhada.
Então sou a dança das águas junto ao vento
O ritmo das cheias, das chuvas, e das vazantes,
O sentido e o percurso do meu pensamento.
E quando em ti deságuo sem resistências,
Traço no teu corpo as rotas do meu sentir,
Mapa onde repousa minha alma em latências.
Ilustração/ Imagens Pinterest
Minha querida amiga Vilma,
ResponderExcluirUma bailarina rodopia entre as nuvens e seus olhos "chovem"... Enquanto as lágrimas correm, ela continua dançando.
Como diz um dos meus aforismos:
"A vida é Lua cheia: de alegrias, dores, sabores e sentimentos!"
O que fazemos ressoa nos outros e preenche o planeta com emoções vibrantes.
Beijos!
Boa noite, querido Jornalista,
ExcluirGrata por sua leitura sensivel e gratificante as minhas letras!
E refletir com teu aforismo chego a pensar que estou vivendo
as fases da lua.
Obrigada pelo carinho e gentil comentário!
Beijos
Boa tarde Vilma
ResponderExcluirUm soneto muito bem conseguido e sem falhas.
Cheio de sentires e muita ternura.
Um belo trabalho poético.
Deixo um beijo.
:)
Boa noite, querida Pity
ExcluirGrata pelo carinho da sua leitura e apreciação ao poema.
Fico feliz com tua visita.
Beijos!