Entre o Enlevo e a Ausência
Busco refúgio no enlevo da poesia,
Onde teus olhos se fundem ao clamor da lua;
Transpondo a inefável distância que nos afasta,
Encontro momentos de alma nua.
E tu me reconheces na voz rouca da solidão,
Que me veste com o suspiro de nosso amor;
Ao entoar os pulsares intensos do meu coração,
Retornas-me aos teus braços com destemor.
Vens imprimindo marcas do que já se foi,
Reavivando lembranças em doces nostalgias;
Tuas mãos, repletas de carícias, sussurram: "Oi",
Aqui estou, para amar-te em felizes sinfonias.
E, diante de tudo, seja dia ou noite que findou,
Continuaremos entrelaçados em harmonias.
Vilma Orzari Piva
Direitos Autorais Reservados ®
Ilustração/ Imagem Pinterest
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