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quinta-feira, 1 de março de 2018

Efêmera Rosa




Efêmera Rosa

Vejo-te tão bela, efêmera rosa,
No langor do colo meu.

Vejo-te viva nutrindo sedas
No abandono do rosto meu.

Quanta seiva no frágil corte
Espelhando o viço do apogeu.

Quanta maciez em tuas pétalas
Enfeitando recantos e céus...

Dás –me, então, efêmera rosa,
A beleza do vigor que escondes,

O calor daquele meu rosto breve
E a essência da mão que a colheu.

Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®

5 comentários:

  1. Todas as flores se desfolham
    até tu Rosa

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    1. Na Rosa a efemeridade da beleza se destaca.
      Obrigada Mar Arável. Bjs

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  2. Lindo poema, Vilma, conduzindo verdades, tudo é efêmero, o que lastimo.
    Um bom fim de semana!
    bj

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    1. Obrigada Tais, pelo comentário e apreciação.
      Realmente, a efemeridade de tantas coisas às vezes nos deixam tristes, chocadas. Bjs

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  3. Obrigada Maria Rodrigues, pela sua presença e apreciação. Gratíssima!

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Obrigada pelo carinho da sua leitura e comentário!