PONTO E CONTRAPONTO
- Completudes -
Pintado em papel branco o ponto preto
Tingiu-se à nanquim um beco escuro.
Um ponto sem luz, barreira e muro,
Deixado ali sem qualquer amuleto.
Mal sabia o ponto, tampouco seu tinteiro
Que um pingo no branco era letra
E que o seu relevo ao papel impetra
Absorção líquida de um todo inteiro.
Ponto e contraponto, contraste e harmonia,
Completudes - superfície e profundidade -
Sinergia de opostos para mesma unidade:
Branco e preto atraídos ao fixo da magia.
E viu-se impresso totalidades de uma gota
E viu-se impresso totalidades de uma gota
Na pena em movimento apontando direções
Entre matérias, sentimentos e dimensões,
Resplandecendo poesias que à luz exorta.
Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®
Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®
Vilma, teu blog é lindo e teus escritos são de alto nível!
ResponderExcluirParabéns!
Beijos.
Seja bem-vinda!
ResponderExcluirSeu blog é encantador, belíssimas poesias.
Já estou por aqui!
Bjos