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sábado, 17 de março de 2018

Barcos


                                                               Foto de Rui Santos

BARCOS

Ancorados estão
dois barcos, dois destinos_
Tempo de espera!


Vilma Orzari Piva
Direitos Autorais Reservados ®

sexta-feira, 16 de março de 2018

Rubra Lua



RUBRA LUA

Hoje a lua ruborizou
Só pra me escandalizar
Enfeitiçou meu olhar
Tracejou o que eu concebia

Era teu rosto que em mim se via
E meu sorriso aquecia a fome
De tanto chamar teu nome
Nada mais se movia.

Um só desejo...
Impregnando minha pele de alegria
Ela quer nos ver passar
Tem saudades da nossa energia.

Proíbe-me agonias, me desafia
Em noites de longos murmúrios 
Apoderam-se as heras dos muros
Vigia....
Esta minha louca vontade de te amar
Todo dia.

Vilma Orzari Piva
Direitos Autorais Reservados ®

sexta-feira, 9 de março de 2018

Música em Relevo


Música em Relevo

A música em relevo
Prende os braços das horas
Nos ombros da memória...

Solta a pluma dançante
Sobre as sapatilhas
Que flutuavam
Nos deslizes
Das danças...

Ave das pistas
No pouso dos pares
Nas ondas dos mares
Em sonhos de ametista.

Corpos insinuantes
Mãos dominantes
Olhos de quebranto
Nos pés que meditam
Lembranças dos passos
Num coração que levita !

Vilma Orzari Piva
Direitos Autorais Reservados ®

quarta-feira, 7 de março de 2018

Bumerangues






BUMERANGUES

Somos 
Bumerangues,
Do sol das areias
À lua dos mangues.

Somos
 Remos de sorrisos
Marés de lua cheia
Lanças de abismos.

Somos 
Porto e embarcação
Arremedo dos dias
Retorno e superação.

Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®


domingo, 4 de março de 2018

Lua Opaca




LUA OPACA

Quando a lua opaca
Fita-me lá do alto
Desliza uma lágrima na vidraça.

Vê-se quão própria é ela
Emoldurando-me empalidecida
Ao lado do sonho que não dormiu,

 Bem atrás do meu rosto, nas marcas do tempo,
O teu bem querer soltou meus cabelos 
E me ensinou olhar o mundo em busca do teu brilho.

Vilma Orzari Piva
Direitos Autorais Reservados ®

quinta-feira, 1 de março de 2018

Efêmera Rosa




Efêmera Rosa

Vejo-te tão bela, efêmera rosa,
No langor do colo meu.

Vejo-te viva nutrindo sedas
No abandono do rosto meu.

Quanta seiva no frágil corte
Espelhando o viço do apogeu.

Quanta maciez em tuas pétalas
Enfeitando recantos e céus...

Dás –me, então, efêmera rosa,
A beleza do vigor que escondes,

O calor daquele meu rosto breve
E a essência da mão que a colheu.

Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®