quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Verso Calado


VERSO CALADO

Deitou o verso o poeta insone
por sobre a mesa fria do silencio
olhando-o tênue luz do casarío
ao adentrar da lua por cicerone.


E ali se fizeram horas de nostalgias
entre paredes de vasta amplidão:
lembranças, clareiras na escuridão,
desenhos e ais de melancolias.


Repaginou-se só, calcinado
às luzes inscritas nas estrelas
com mesmo sentir de poeta alado:


Ter a poesia do verso calado
com voz aguerrida e enfim trazê-la
Ao chão de prata do poeta ilhado.

Vilma Piva
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4 comentários:

  1. "Ais de melancolias...verso calado*.
    Belo!
    Adoro teus poemas. Beijo da Mery*

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  2. Fiz a escalada da montanha da vida
    removendo pedras e plantando flores.

    Cora Coralina

    Bom Fds e o meu carinho...M@ria

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  3. Ah Vilma! teu poetar é encantado!! lindo o teu blog!! um beijo e todo carinho, Elaine

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  4. Olá, como está, amiga?

    Depois de muitas tarefas,
    eis que começo a ter tempo para visitar os amigos!

    Bjss

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Obrigada pelo carinho da sua leitura e comentário!