DEBAIXO DA PENUMBRA
Como se o mundo cantasse na minha carne
O fogo do sol em danças de lavas a queimar,
Sonhei-te aos quatro cantos da minha cama
Em febre ardorosa dos lençóis a me tocar.
Debaixo da penumbra da minha pele
Tua boca ardente no meu seio a sussurrar
Palavras molhadas junto do meu corpo
Abraçado ao teu num rito a me desvendar.
Quenturas dançantes em movimentos
Rasgando meus sete véus em sustenidos,
Requebravam reais desejos na tua clave
Regente do meu ventre num gozo derretido.
De amor e tesão em frenesis ensandecidos
Num só corpo em labaredas de alucinação
Sentindo-te explodir no meu calor incendiário
De odalisca toda nua no teu corpo de paixão.
Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®
Poema ardente, onde se mistura o místico com o amor na penumbra.
ResponderExcluirmuito bonito.