segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Tempestade



TEMPESTADE

Colidiram em prontidão nuvens
Escuras que encobriram o céu
Aos troares de relâmpagos ao léu,
Saraivando raios nas paragens.

Espocaram estopins aos ouvidos
Instalando pavores no luminar
Das trovoadas iradas, a relampejar,
Faíscas clarões num céu de rugidos.

Impiedosamente a chuva decidira
Desabar águas entre rajadas de ventos
E ser temporal truculento que zunira
Sem dó sobre os telhados sonolentos.

Aturdida, orei como quem perece,
Trêmula, pedi a Deus sua proteção
E à Santa Barbara divina compaixão
Por nossas penas e que o castigo cesse.

Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®

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