RUA DESERTA
A noite, sobre o silencio da rua,
canta a nostalgia disfarçada
de luzes, clareando as calçadas
das lembranças sob a branca lua.
E os semblantes calados das casas
erguem-se aos céus as suas preces
imprimindo varandas às estrelas
para sonhar o azul noturno que tece.
Há mistérios sob os telhados
guardados à beira do passeio
dos passos dos homens cansados,
refugiados em seu poço de esteio.
E a rua dorme o sono de cada dia
debaixo das pálpebras cerradas
à espera do ritual em melodia
ao sol dos ensaios, labutas e comédias.
Vilma Orzari Piva
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Que Deus ilumine seus caminhos.
ResponderExcluirE que a multidão noutro dia.
Abrace o luar.
Um beijinho florido.🌹
Megy Maia
Obrigada querida Meg, amanhã será um novo dia!! Grata, amiga!! Paz e bem!!
ResponderExcluirBeijinhos
Belíssimo trabalho querida Poeta Vilma,um poema forte e sensível com imagens poéticas brilhantes como as estrelas.
ResponderExcluir"E os semblantes calados das casas
erguem-se aos céus as suas preces
imprimindo varandas às estrelas
para sonhar o azul noturno que tece."
Parabéns pela criação!
bj de violetas
Obrigada Marli, poeta amiga querida, sua apreciação é sempre bem vinda, um estímulo para meus versos! Gratissima pelo companheirismo poético!
ExcluirPaz e bem!
Beijos
Boa noite de paz e saúde, querida amiga Vilma!
ResponderExcluirEstamos vivendo um tempo que o dia se tornará assim. Oxalá não passemos esse deserto como a China e a Itália!
Sei que você poetisa sobre outro salutar silêncio, querida, o que é quebrado para dar luz ao novo dia e é bem-vindo o silêncio sobre os telhados como seu poema nos mostrou.
"... Imprimindo varandas às estrelas
para sonhar o azul noturno que tece."
Tão preciosos os dois versos de sua poesia!
Tenha dias abençoados e felizes!
Deus proteja SP do vírus cruel!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Olá querida Roselia, estamos vivendo apreensivos, aqui no interior de São Paulo já se toma providências para evitar a contaminação do coronavirus.
ExcluirPrecisamos manter a calma e seguir todas as instruções.
Gratíssima por levar meu poema à sua sensibilidade!
Paz e bem!
Beijinhos
Olá, como está?
ResponderExcluirO meu desejo é que esteja bem!
Rua deserta!
Eu que o diga.
Saí para beber um café, percorri uns bons 300 metros e nem vivalma....
Saudações poéticas!
Olá, amigo poeta,Vieira Calado,
ResponderExcluirEstou bem, graças a Deus,
Aqui na minha cidade ainda não tivemos nenhum caso de coranavirus.
Estamos na prevenção contra essa contaminação, e ruas desertas tem sido normal também por aqui. Precisamos nos cuidar!
Paz e bem e ótima semana pra você!!
Beijinhos