BALADA DA AUSÊNCIA
*Poema inspirado num olhar reflexivo sobre o "Alzheimer"
O nada tem estado no teu olhar inquieto
Ao sentir as visões que povoam a mente
Perguntando nomes ou algo quase secreto
Entre lembranças revestidas do presente.
E como nem todo silencio é esquecimento
Os dias se fazem de tuas quase ausências,
Morosamente caladas em vivo pensamento,
Sabendo-se incertezas em permanência.
E ao cantar do vento na tua solitude
Clamas por alguém por clemência
Movido pela música da inquietude,
Repete-se as dores da jornada da essência.
E eu, hoje, espiando pelas frestas da finitude
Ouço a irremediável balada da tua ausência!
Vilma Orzari Piva
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Quando a ausência cisma de amedrontar.
ResponderExcluirO vento vem com uma canção lúgubre,
que na poesia se veste de uma beleza.
Bom fim de semana amiga.
Beijo de paz no coração.
Olá Toninho, querido amigo e poeta, a ausência deixa os espaços nublados, turvos e a melancolia acompanha. Obrigada pelo carinho da sua visita!! Paz e bem!
ExcluirBoa noite!
ResponderExcluirEstou de volta aos blogs, após longa ausência.
Gostei do seu poema.
Saudações poéticas!
Olá querido amigo e poeta Vieira Calado, que boa notícia, eu já sentia a sua falta! Passarei pelo seu blog! Paz e bem!!
ResponderExcluirOi Vilma!
ResponderExcluirA pior das ausências, pois o corpo permanece mas a mente nós foge.
Lindo e sentido texto.
Abrçs
Olá Zilani, sem dúvida é terrível essa ausência causada pelo Alzheimer!
ExcluirObrigada, querida, já sentia a sua falta! Paz e bem!