segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Meu Deserto




MEU DESERTO

Rondel -  XXXII

Quando a noite fria invade meus sentires
E o vento assobia uma canção triste no ar
A noite vem escura sem quaisquer cingires
Adentrando as paredes brancas do pensar.

Caminha a escuridão da noite em vagires,
Pé ante pé sobre as lânguidas areias do luar
Quando a noite fria invade meus sentires
E o vento assobia uma canção triste no ar.

Transponho meu deserto em refletires
E nada mais me espelha ou vem falar
Silenciando meu oásis  sem mais pedires,
Morre nesse instante  todo sonhar
Quando a noite fria invade meus sentires.

Vilma Piva
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3 comentários:

  1. Quando a noite fria invade meus sentires
    é certo, que no ar que respiro, pingos de poesias vem refrescar.
    Muito linda a construção do Rondel com toda sua arte.
    Aplausos Vilma.
    Bjus

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  2. Obrigada Toninho, meu querido amigo, pelas palavras e carinho!
    Beijos,Vilma

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Obrigada pelo carinho da sua leitura e comentário!