FRUTOS DO PARAÍSO
Num sopro divinal, humano e quente,
Homem, parceiro de Deus da criação;
Guardião que deita as suas sementes
A florir as terras férteis do meu chão.
Entre carícias de lençóis em beijos
Liberto teus alívios nos meus seios;
Milagre da vida na trama dos meios;
Amor perfeito entre nós sem pejos.
E sobre o altar sagrado da nossa cama
Teu corpo me seduz e me esparrama
Felicidade fecunda da maçã em chamas,
Em júbilos molhados de nossos improvisos
Ardem as sarças terrenas de avisos:
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