OPACA NOITE
A nostalgia fere o suspiro azul
Desprendendo do céu fragmentos
De uma lua pálida em lamentos
Desbotando-se em dores ao sul.
A vagar desalentos entardecidos
No peito que se fizera amor cativo
De febres ao sol,ainda que fugitivo,
Transcendiam abraços estendidos.
No sopro amante daquele instante
Onde enfim minha dor soubera
Do triste aceno que tão semelhante
À opaca noite que ontem se fizera,
Ardil de amor, na lágrima murmurante
Descolorindo minha face à tua espera.
Vilma Piva
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Vilma
ResponderExcluirQuerida Poeta bela criação, traz uma maestria rica e intensa.
Os meus aplausos de aprendiz nesta tua obra maravilhosa.
O teu acervo é admirável!
Um beijo de violetas e meu carinho.
querida poeta.........visitei sua pagina, sou amante da poesia.......tudo muito lindo adorei. bjos
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