domingo, 2 de janeiro de 2011

Nosso Ninho, Nosso Vinho


NOSSO NINHO, NOSSO VINHO

Teus braços de amar em nosso ninho
Prendem meu corpo pelas bordas
Do gozo, na taça desse teu carinho
De avinhado gosto que me transborda.

À tua carne nua, perdida e louca,
Nas tramas das volúpias reatadas,
Pelo à pelo, bebendo em tua boca
A ebriez das nossas peles atadas.

E de tão perto sinto teu respirar,
Quente, aquecendo meus picos,
Estreitando meus seios no arfar

Do nosso sexo, gemente por amar
Noite e dia, entrelaçados, etílicos,
Nessa paixão sem nos desabraçar.

Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®

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