NOSSO NINHO, NOSSO VINHO
Teus braços de amar em nosso ninho
Prendem meu corpo pelas bordas
Do gozo, na taça desse teu carinho
De avinhado gosto que me transborda.
À tua carne nua, perdida e louca,
Nas tramas das volúpias reatadas,
Pelo à pelo, bebendo em tua boca
A ebriez das nossas peles atadas.
E de tão perto sinto teu respirar,
Quente, aquecendo meus picos,
Estreitando meus seios no arfar
Do nosso sexo, gemente por amar
Noite e dia, entrelaçados, etílicos,
Nessa paixão sem nos desabraçar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo carinho da sua leitura e comentário!