quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Halos do Crepúsculo


HALOS DO CREPÚSCULO

Desde o crepúsculo do nosso amor
Deixastes marcas d água na boca
E essa vontade de me deixar louca,
Próxima do teu corpo sedutor.

Envolta de halos lembrando-me nua
Querendo –te crivado de carinhos
Vivo a percorrer nossos caminhos
À luz indisfarçável das minhas ruas.

E se muito vivi em teu amor perfeito
Deixa-me, amor, que eu viva outro tanto
Da tua voz contente sob meu pranto
E das minhas mãos carentes no teu peito.

Em ti subirei montanhas cheias de anelos
Ao gozo dos picos e fugas em remansos,
Na fome das corredeiras sem descansos
Por entre meus lábios de caramelos.

Descerei contigo às nossas lembranças
Entre pernas, boca à boca, palmo à palmo
Desde o ultimo ato que na pele o espalmo
Encaixado, molhado em minhas reentranças.

Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados®

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Pedra Bruta


PEDRA BRUTA

Alguém dentro de mim pede-me em descobertas
E busco rastros, palavras, fissuras que desprendem
De acertos, erros, dúvidas, e elos que me prendem
Das superfícies às profundezas semi encobertas.

Luares rasgados e essa voz ao vento a lapidar
Camadas na minha pele bordada na prontidão
Da transcendência, eternizando-se indagação
Por alguém, por algo que a insensatez faz amar.

Destino que golpeia a dor da eterna procura
Abrindo-se os caminhos da lágrima e riso
Nessa condição humana ilusória de paraiso
Colecionando histórias, cacos e ordiduras.

É nesse meu todo que se ergue a incompletude
Na sublime marcha que presenteia a labuta
Sangrando minhas mãos em pedra bruta.

Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados®

Travessia


TRAVESSIA

Doce é a noite do sol do meu bem
Descendo manso, devagarinho,
Alojado no seio do meu carinho
Ponteando-me ilusões de refém.

No abrigo das sombras e dos teus vultos,
Passageiros irisados no absorver
Escritos meus, em preto e branco, ocultos
Na travessia da tua boca a me soerguer.

No teu corpo e coração aos despontes
A cada alvorecer prisioneiro
Suplantas-me novos horizontes,

Que meus seios libertos, acolhedores,
Resplandecem erigidos à tua ponte
Ofertando-te alimentos sonhadores.


Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados®

domingo, 26 de setembro de 2010

Bálsamo da Primavera


Obra de Vladimir Volegov


BÁLSAMO DA PRIMAVERA

O límpido canto da noite vazia
Calou ares da chuva que sonhava
Respingar vozes de brancas nuvens
No recital das gotas tristonhas.

Como por encanto, longe das dores,
Pude ouvir o refrão do vento no jardim
Ninando flores preenchidas em mim
Em tons de promessas sem pesares.

- É tempo do bálsamo da primavera
Curando feridas, trazendo alegrias
Para o centro da paisagem do céu,
Deixando-se chover em brancas rosas
Aquareladas de amor ao som
Das cores em minha eterna poesia!

 
Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados®

sábado, 25 de setembro de 2010

Relevo do teu Corpo



RELEVO DO TEU CORPO


Sabes bem dessa minha anatomia,
Desse meu dengo em cada gesto
Onde sonhos em ti eu empresto
Por te querer na minha geografia.

 
Amor, paixão em clima tropical,
Predicados que a mão desprende
À sombra refrescante da rede
No relevo do teu corpo habitual.

 

Seiva e vida na semente do abraço
Beleza que a natureza emana
Cultivado laço que em ti eu traço

 

A morfologia do teu peito de ganas
Que faz minha boca o teu pedaço
De paixão num beijo que me inflamas!

Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados®

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Viço Primaveril


VIÇO PRIMAVERIL

Tão logo a primavera virá por nós
Trazendo a essência do perfume;
E do campo em flor sem queixume
Erguerá do nosso beijo cor e voz.

Hastearemos o viço primaveril
No esplendor dos nossos braços;
Cantaremos chilreios pelos terraços
Alvuras de alegria do nosso cantil.

Amaremos à beira das sonatas febris,
De água na boca, diante da natureza
Seremos amantes de pura beleza.

Irradiados de sois e chuvas pastoris
Brincaremos plenos na nudeza
De nos amar sem qualquer defesa.

Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados®

Tua Anatomia


TUA ANATOMIA

Aprendi a tocar o teu corpo
Bonito, perfumado,
Adoro admirá-lo.

Ombros largos
Que apóiam minha cabeça
E de onde nascem teus braços seguros.
Porto seguro
Prolongado por mãos fortes,
Pulsos masculinos
Menino
Dedos ágeis
Que me afagam contentes
Que me apertam estridentes
Enquanto nos amamos.

Adoro o vicio do teu tórax
Delirante pretexto
Para o meu abraço
Que me leva acariciar
Tua coluna elegante
Determinado.

Meu homem alado
Referência do amor
Cavaleiro do destemor
Jugular de desejos
Boca de beijos
Olhos de imensidão
Pomo de Adão
Que me faz sonhadora
Eva pecadora
Paraíso dos meus quadris
Que só eu sei quanto gosta
Das delicias férteis
Invadindo meu ventre
Com palavras carinhosas
Docemente maldosas
Com tua voz de aniz
Meu chafariz
Quente, entre dentes
Não reclamo
Te proclamo
Meu louco
Meu Amante!
 
Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados®

Teu Amor.... Meu Abrigo


TEU AMOR.... MEU ABRIGO

Para um novo mundo me levas
Ao topo amante das criaturas
Nos teus braços de ternuras
Faz-me pronta e me carregas
Aos fetiches das horas
Quando se ama sem demora
Misturado à minha boca
Em tuas volupias que me namoram. 

Vens altivo e sorrateiro
Tomar conta dos desejos
Embeber-me de beijos
Marejar no meu umbigo.

Teu corpo, meu abrigo,
Meu barco a navegar
Teu amor meu perigo
À flor da pele em desatino,
Meus seios em riste a delirar
Flamas da tua língua a conquistar
Meu corpo nu no teu peito menino.

Meu doce destino
Em teus poros paladinos
Que me alagam e me afagam
Num mar de amor ultramarino.

Libertador das minhas amarras
Arrepias num sobe e desce pela espinha
Tramas que num grito me advinha
Colada, suada em teus braços
Certeiros de música e guitarra
Em meu ápice que não se desgarra
Do teu colo febril, perfumado,
Mergulhado, quando tu me agarras.


Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados®

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Centelha da Paixão



CENTELHA DA PAIXÃO

Luzes de velas tremulam chamas
Da paixão, sombreada nas paredes
Liberais do amor, tatuando sedes
Em chispas acaloradas por flamas.

Na combustão do desejo ardente
Fagulhas invadem os poros suados,
Perdidamente lanham molhados
Dois corpos atritados, inclementes.

Por debaixo dos panos, nus, na alcova
Sem saber das horas, somente o tesão
Fervilha o tempo, peito e coração.

E faz-se a centelha da contraprova
Sem regras para amar sob ebulição
De labaredas na força da paixão.


Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados®


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Meu Santuário



MEU SANTUÁRIO

Vieste como vem os pecadores
Confessar faltas no alento da prece,
Contrito da paz, crente de amores,
Postar minhas mãos à luz da messe.

Teus olhos de pecado e tez morena
Olhou –me ao teu lado, silenciosa
A ouvir anjos em cantatas serenas,
Na manta que despias-me virtuosa.

Acendeste meu olhar escapulário
No templo do teu peito aromado
De águas divinais de visionário.

Pecador do meu amor missionário
Impingiste meu ventre abençoado
Pecar no teu corpo. Meu santuário!

Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados®

domingo, 19 de setembro de 2010

Setembro


SETEMBRO

Setembro - flores
despertam belas cores.
Estação vida!
Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados®


sábado, 18 de setembro de 2010

Nostalgia


NOSTALGIA

 
No beiral da saudade
Olhos amorosos alcançam
A imensidão do infinito....

 Sonham às portas das dores
Com um beijo que regressa
Daquele amor perdido...

E tropeça na nostalgia
Sem ver o abismo
À beira dos seus pés.


Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados®

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Flor Mulher



FLOR MULHER

Quando tu bem–me-quer na cor carmim
Espalhas pétalas macias no chão,
Aglutinas nos meus lábios teu jasmim
E deixas em minha boca a palpitação

Encarnada e rósea, feita flor mulher,
Em sedas que tuas mãos desfolham
Pétalas- talismãs, que ao bel prazer
Tonalizam qual sorte as escolham.

E mesmo assim trarei meus espinhos
Junto à haste da seiva amparada,
Vigilantes dos meus caminhos.

Retinta na cor da dor hasteada
Se eu não tiver toques do teu carinho
Serei pétalas de flor mutilada.


Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados®

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Pétalas Perfumadas


 PÉTALAS PERFUMADAS

Rumoreja na quietude da noite
pétalas perfumadas de paixão
despertando ânsias de açoites
orvalhadas de amor e transpiração.


Sedentas de teu corpo viril, amante,
elevando temperaturas de febres,
impondo-me arrepios vibrantes
a querer-te nessa noite célebre.


E eu,viciante na nudez da tua pele,
no teu cheiro penetrante de amor
e na voragem do meu corpo no teu,


Quero-te em mim exalado de prazer,
acinturado às minhas curvas de ardor
em gozozos gemidos. Sou tua, és meu!

Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados®

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A Voz do Poema


A VOZ DO POEMA

A voz do Poema é sussurro mágico
Impresso no corpo da folha branca
Sonorizando o que é belo ou trágico
No audível mundo que a destranca.

É o motivo e o presente do Poeta
Na audição das noites silenciosas,
Orquestrando-se na fala do esteta
Cantigas de estar em ruas calorosas.

É o som que flagra um olhar e um sentir
Que expande e abrange de emoção
Cada verso de uma estrofe a cingir.

É o altar do pensamento e coração,
A melodia na voz do hoje e do advir,
É o etéreo ao toque de um condão.


Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados®

domingo, 12 de setembro de 2010

Procura-se



PROCURA-SE

Perdeu-se da poesia
Um verso que remava
Noites em meu peito...

Fugiu sem deixar pegadas
E levou consigo as rimas
Que compunham sonetos
Em noites de lua cheia.

Ele tinha um ar usual
De construtor do imaginário
E com perfil de garimpeiro
Revelava-me em paz.
Era parte comandante
Dos enlevos do coração
E trazia em tom maior
O meu amor e paixão.

Agora, sem ele, ando calada
Saudosa, inquieta,
Incompleta, inconformada,
Sem saber onde estão
Aqueles meus dias
Tatuados com palavras
No colo dos meus seios.

Se alguém o encontrar
Peço, por favor, urgência
Para que ele volte a minha rua
E comigo venha
Levantar meus cabelos
E acender estrelas no nosso céu.

 

Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados®

Breviário



BREVIÁRIO

Se caminho, navego ou vôo,
Antes de tudo, eu te vejo
No breviário dos meus olhos
A cada despontar do dia.

Ah....translúcida muralha....
Tenho esse grave defeito
De ter à beira do meu olhar
A tua nave de amor
Colidindo na minha reta.

Mas a bem da verdade
Diante da tua transparência
Eu deveria avistar
Severamente
Meu próprio deserto
E entender a espessura
De ser vasta e só.


Vilma Piva

Direitos Autorais Reservados®

sábado, 11 de setembro de 2010

Águas Azuis


ÁGUAS AZUIS

Nas marcas d´águas das loucuras
Caminho entre o espasmo e paixão
Á beira dos panos das ternuras
Vejo-te todo cobalto de emoção.

No profundo azul do teu coração
Humano, mais feliz das criaturas,
Que sonha o sonho que antemão
Reflete a vida com toda fissura.

E cintilas os lagos dos olhos meus
E a vazante que dos céus me refletem
Margens dos rios nos braços teus

Em águas de felicidades e apogeus
Que todo meu universo te sente
No translúcido sorriso de Deus.

 
Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados®

Ciclo de Venturas



CICLO DE VENTURAS

Meus olhos sonhadores de venturas
Propõem-me ver teus olhos tristes
Sem o engodo do mal que tu viste
Nas íris dos olhares das conjecturas.

E não sei medir o sonho com a razão
Pois meu coração pulsa e te captura
Nas marcas d´aguas das loucuras
Que só sei ver-te com minha emoção....

Como se tu fora o descerrar dos cantos
Na livre voz do pássaro na natureza
Que à beira das cachoeiras é a beleza
Inebriante colorindo meus mantos.

E me inclino absoluta ao sentimento
Em visões cíclicas que banham-te
De amor e lágrimas, e ao molhar-te
Entornas–me miragens e renascimento.

Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados®

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Naufraga


NAUFRAGA

No porto dos teus braços quero ancorar
O amor do meu amor de uma existência
Onde a poesia me levou a permanência
Das procuras no meu corpo a te mapear.

Quero encerrar viagens entre sargaços!
Estar em calmarias e sob tempestades
Nas águas da tua boca dizer saudades
Do sal e firmeza nas toas dos abraços.

Deslizar-me ondina no teu mar de amar
Viver milhas de voragens nos teus beijos
Da tua pele na minha, leme a velejar,

Centímetro por centímetro, içar
Velas ao vento nas quilhas dos sobejos
Atracar-me à poesia e em ti naufragar.

 
Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados®

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Tarde Triste


 
TARDE TRISTE

Chorava a tarde entristecida, alquebrada,
Na dor da frágil promessa dos anéis
Que esperançavam alívios aos farnéis
Pesados aos olhos das doçuras sonhadas.
 
E ali entardeceu meu soluço amargurado,
Quietamente tragado pelo surdo vozerio
Que não ouvia meu gemido nem o estio
Apoderando-se da garganta um nó abafado.

E eu olhava a monotonia da tarde calada
Que aos poucos ia morrendo avermelhada
Sutilmente miscigenada pelo azul do céu.

E por mais que a ternura conspirasse a melancolia,
O elo partido dizia o quão perto eu o amaria
Que por horas vi meus olhos envoltos em véus.
 

Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados®

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Em Nós Dois




EM NÓS DOIS

Em nós dois, sonhos são nossos atos de paz!
Atos de amor e enlevos para nos alimentar
Do indestrutível desejo de sonhar
A qualquer tempo, ainda que fugaz.

Em nós dois há celebração de vida!
Entrega que se reparte companheira,
Lado a lado, como os ramos da videira
Que dão frutos para recriar-se florida.

E sonho teus olhos, tuas mãos, teus punhos!
Aquela antiga amorosidade no meu destino
De mulher morena ao piano e violino

Aconchegada em ti, bela, plena de carinhos...
- Amado meu, quanto sonho o contentamento
Em nós dois: lareira, vinho e acalentos!

Vilma Orzari Piva
Direitos Autorais Reservados®

Folclore / O Caçador de Boitatá


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Cordel inspirado na estória que meu pai contava sobre o Boitatá


O CAÇADOR DE BOITATÁ

Toda vez que leio cordel
O coração quer a rima
Bate forte, um grau acima
Na saudade em tropel
Dos contos do menestrel.
Me lembro dos céus e climas
Juntos irmão, tios e primas,
Todos quase siderais
Ouvindo loas de pais
Viajamos auto-estimas.

Pai contava atento a tudo
No tempo que é tudo golpe
Trotava verso a galope
Altas noites vento mudo
Contava causos, sisudo,
Com a voz de tom profundo
Dizendo num só segundo:
- Juro que vi boitatá
Fogo de “amedrontá”
No além do mato fundo.

Só queimava chispante
Era uma bola de fogo
Erigida sem ter rogo
Do chão saia chispante
De pavor e de rompante
Vibrante nos perseguindo
Tropel a nos inquirindo
Zigue zagueando léu
Avermelhando o céu
Apavorando e fugindo.

Rápido no seu caminho
Cegaria num zás-trás
Sem nunca olhar prá trás
Ligeiro em desalinho
Alcancei os cedrinhos.
Saltei bem na dianteira
Minha mão na cartucheira
O tocaiei bem no ninho
Vigiei bem de mansinho
Luzindo na algibeira.

Era fogo da clareira
Descendo em direção
Dos meus olhos a visão
Da chama na corredeira
Do boitatá na zoeira.
O tiro certo eu mirei
Ele caiu eu o olhei
Nas águas do ribeirão
Apagando sem senão
Boitatá matreiro e fei’.

Agora nem tem mais não
Espanto e desatino
Era dom do meu destino
Ser ousado e valentão
Minhas mãos e o coração
Outras versões hão de ler
Se um pouco mais quer saber
Que o tempo descolore
Mas à luz desse folclore
Nada mais tenho a dizer.

Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados®



Lenda do BOITATÁ

Diz a lenda que Boiguaçu, era uma cobra grande que engolia os olhos de suas vítimas e que até hoje ninguém conseguiu saber por quê.

E foram tantos e tantos pares de olhos que ela engolia que toda pele branquela do Boiguaçu foi ficando luminosa.

Era uma verdadeira luminária em forma de cobra. A luz foi aumentando a ponto de sua intensidade lembrar uma fogueira e Boiguaçu virou Boitatá, a cobra de fogo!

E por ela devorar os olhos de quem olhasse prá ela, Boitatá recebeu por castigo vigiar a mata e proteger os animais.

E se alguém der de cara com um Boitatá, andando por ai, à noite, cuidado. Ela pode cegar aqueles que olharem para ela diretamente! Feche bem os olhos, fique como um estátua que o Boitatá não lhe fará nenhum mal.
*Lenda baseada no livro Lendas do Brasil

Primavera



PRIMAVERA

Perfuma a rosa
De paixão sincera_
Essência da primavera !

 
Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados®