sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Sinais de Amor




 SINAIS DE AMOR

Meus olhos descobrem teu vulto
Passeando sobre a cor da minha pele
Contando meus poros ainda ocultos
Para respirar o amor que me impele.

Desenhas sonhos em minhas pernas
E procuras os labirintos de nossas vozes
Junto às tramas das figuras eternas
De amores desnudos e algozes.

Deixas os sinais sobre minha timidez:
As ardências dos teus versos mágicos
As tessituras sobre sonho e lucidez
  
O perfil do teu tórax sobre meus seios
A respiração dos nossos ecos em luzes
E teus beijos de solidão em meus rastreios!
  


Vilma Orzari Piva
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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Morena



MORENA

Bela morena que passa
Graciosa e bem faceira,
Sensualiza e professa,
Do amor és feiticeira!

Vilma Orzari Piva
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terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Lua Companheira





LUA COMPANHEIRA


Ah... lua! Essa majestade
prateando o nosso chão
movimenta - se em fases
 companheira do coração! 


Vilma Orzari Piva
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segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Haicai / Insônia



INSÔNIA

Noite insone
Barulhos no escuro
Olhos vigilantes!

O sono não vem
E o tic tac do relógio
irrita como ninguém!


Vilma Orzari Piva


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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Amor Solitário




AMOR SOLITÁRIO

Na face imutável da solidão
Há traços dos idos tempos
Atravessando a prontidão
Dos silêncios sobre o coração.

Há antigas perguntas na noite
Revelando o olhar catalisador
Sobre murmúrios e deleites
De estrelas em teu peito desolador!

Há quereres de sonho escolhido
Margeando a beira do caminho,
Também esquecido e já tolhido
Pela ilusão da rosa e seu espinho!

Há lonjuras que emudecem o sorriso
E o adeus sobrepondo a canção.
Há desistências que hoje diviso
O amor solitário e a antiga paixão!


Vilma Orzari Piva
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terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Haicai / Vento



VENTO

Vento na janela
descortina o pensar
Voô tagarela!

*

Vilma Orzari Piva
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quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

VEM


VEM...

Vem violar meu silêncio
Na viagem de teus braços,
Me tomar inteira de posse,
Me prender em fundos espaços.

Invadir o céu da minha boca
Com o macio de teus beijos,
Engolir meus gemidos,
Desalinhar meus pêlos.

Beber o vinho do torpor
No arrepio da minha pele
Até fartar-se do teu eu,
Jogar tua âncora
Neste mar que sou eu.

Vilma Orzari Piva
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