Seguidores

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Balada da Ausência



BALADA DA AUSÊNCIA
*Poema inspirado num olhar reflexivo sobre o "Alzheimer"


O nada tem estado no teu olhar inquieto
Ao sentir as visões que povoam a mente
Perguntando nomes ou algo quase secreto
Entre lembranças revestidas do presente.

E como nem todo silencio é esquecimento
Os dias se fazem de tuas quase ausências,
Morosamente caladas em vivo pensamento,
Sabendo-se incertezas em permanência.

E ao cantar do vento na tua solitude
Clamas por alguém por clemência
Movido pela música da inquietude,

Repete-se as dores da jornada da essência.
E eu, hoje, espiando pelas frestas da finitude
Ouço a irremediável balada da tua ausência!

Vilma Orzari Piva
Direitos Autorais Reservados ®

6 comentários:

  1. Quando a ausência cisma de amedrontar.
    O vento vem com uma canção lúgubre,
    que na poesia se veste de uma beleza.

    Bom fim de semana amiga.
    Beijo de paz no coração.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Toninho, querido amigo e poeta, a ausência deixa os espaços nublados, turvos e a melancolia acompanha. Obrigada pelo carinho da sua visita!! Paz e bem!

      Excluir
  2. Boa noite!

    Estou de volta aos blogs, após longa ausência.

    Gostei do seu poema.

    Saudações poéticas!

    ResponderExcluir
  3. Olá querido amigo e poeta Vieira Calado, que boa notícia, eu já sentia a sua falta! Passarei pelo seu blog! Paz e bem!!

    ResponderExcluir
  4. Oi Vilma!
    A pior das ausências, pois o corpo permanece mas a mente nós foge.
    Lindo e sentido texto.
    Abrçs

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Zilani, sem dúvida é terrível essa ausência causada pelo Alzheimer!
      Obrigada, querida, já sentia a sua falta! Paz e bem!

      Excluir

Obrigada pelo carinho da sua leitura e comentário!