Não mais importa o vento do outono
Nutrindo folhas já amareladas,
Tão pouco as vozes das madrugadas
Querendo sonhos de abandonos.
Eis que a luz insurge das centelhas
Tremulando a calidez do sereno
Sobre as casas de sol ameno,
Às portas do inverno, sob as telhas.
E deixo o sol entrar batendo na soleira
Dessa minha textura de lareira
Ardendo mantas de aconchegos,
Entre paredes, em panos de fundo
No aceso da órbita do meu mundo
Sonho-te acalorado em meus chamegos.
Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®
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Vilma, eis um lindo soneto romântico e musical. Maravilha de poesia.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma boa noite.
Que bonito, que delicadeza de soneto, Vilma!
ResponderExcluirE como está você?
Um beijo, saudades de você, amiga!