ALÉM DA JANELA
Além da janela, onde pousei
meu beijo
Com gosto de cereja, hibernavam
sombras
Solitárias que roubaram os
desejos
De nos verem acordados em
assombros.
Assim tropecei no vazio, e
respirei
O vento frio que cantava o
inverno
No meu corpo e nas mãos
que desbotei
Em versos, sem saber do teu
rosto terno.
Hoje minha voz ronda teu travesseiro
Delineia teu peito posto
em desafio
Preenche tuas marcas de companheiro
E abraça teu corpo sem
medo do vazio.
Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®
Belíssimo poema, Vilma!
ResponderExcluirBom domingo
Um poema belíssimo e digno de ser lido e relido. Parabéns pela a escrita e uma grandiosa e feliz semana...
ResponderExcluir