Seguidores

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Canora Orfã

CANORA ORFÃ
A canção que não vi morrer
Trazia um marulho ao longe
Um brado distante de nascente
Girando ponteiros de relógios.

Rastreava no solo as pegadas,
Hóspedes desencontradas,
Rendando tempos acinzentados
De auroras órfãs entre rochedos.

De fome e sede tamborilavam
Sons abatidos de esperas
Erguendo-se telúricos hortos
Numa só voz ilhada de verdor.

Por sobre os ramos dos remansos
Tingiam-se os arcos das fibras
De canoras sedas permeáveis
Nas íntimas chamas do nosso amor.

Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®

5 comentários:

  1. OIE, WILMA
    ESTOU PASSANDO PRA TE DESEJAR UM SUPER NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO COM MUITA SAÚDE , PAZ E DEUS NO CORAÇÃO,BJS

    ResponderExcluir
  2. Bom dia minha linda amiga!
    Vc como sempre ,só me encanta com seu poetar...escreves lindamente...
    bjsssssssssssss

    ResponderExcluir
  3. Olá, como está a minha amiga?

    Hoje é só para lhe enviar os meus votos de

    FELIZ NATAL.

    As minhas mais cordiais saudações.

    ResponderExcluir
  4. Por sobre os ramos dos remansos
    Tingiam-se os arcos das fibras
    De canoras sedas permeáveis
    Nas íntimas chamas do nosso amor.
    ---------------------------------------

    Belo Poema como que anunciando uma nova vida vinda de um espaço celestial.

    A poesia não tem limites, ela se desdobra em muitas formas de ser, basta o Poeta querer que ela se transforme num manto de luz para o mundo daqueles a sabem decifrar.

    Um Bom Natal e um próspero Ano Novo com muita saúde, paz e alegria no coração.

    ResponderExcluir

Obrigada pelo carinho da sua leitura e comentário!