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terça-feira, 26 de abril de 2011

Luar da Inspiração




LUAR DA INSPIRAÇÃO

 

Um doce canto vem à minha porta
Trazendo seresta ao luar da inspiração,
Entoando tua voz vibrante pela aorta
Como se fora fonte para meu coração.

Matizas a cor do sonho melodioso
Com paletas de amor e me pressentes
Em teu peito cancioneiro, amoroso,
E a ilusão me colore em ti tão presente.

Aqui dentro e lá fora, rio nascente e foz!
Manancial do meu mundo, sol das cores,
Correnteza de meus sussurros à tua voz,

Quedando-me ao estribilho dos rumores,
Ao ouvir pautas de meu coração algoz:
- Sou tua gueixa em carícias de amores.

Vilma Piva

Direitos Autorais Reservados ®

terça-feira, 19 de abril de 2011

Luz do Amor


LUZ DO AMOR

O amor que faz viver nosso fado
Vem da chama-luz imorredoura
Que luminiscente e mantenedora
Zela por nossos elos conspirados.

Seja ela a ilusão de um faz de conta
Que em terras de ninguém são luminárias;
Ou luzes de auroras de cores canárias
Aquarelando o amor que no céu desponta.

E dela somos toda essa conta que seduz
Luz e vida aos olhos do amor em anseios
Trazendo sentidos, luzindo nossos meios
De acendedores do amor e me transluz.


Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®

Amor




AMOR

Ainda que o amor me trouxesse
Todos os prismas das cores
Sem as luzes de teus valores
A escuridão seria minha messe.


Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Poesia


POESIA

A poesia é viva.
Ela é dádiva de luz,
É lumina cativa,
chama que arde, conduz.
*
**
***
**
*
Poesia é a voz do sentimento,
a pauta da mais pura emoção,
o motivo que causa o momento
de ver o belo com olhos e coração.

 
Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®


sábado, 16 de abril de 2011

Sonho x Razão


Obra de Willem Haenraets

 
SONHO X RAZÃO

Para se viver com liberdade
e agir com paz no coração,
nem sempre é bom dar crédito a razão, 
pois bem sabemos
que não se joga nenhum sonho fora.

Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®

O Tempo passa



O TEMPO PASSA

O tempo passa e a noite vai caindo,
e a velha mesa no centro da sala
ouve a farra dos sorrisos infindos
e lamentos que medraram a cor opala
nas paredes tintas de céu e cabala.

Ao lado, uma cristaleira de guardadas
festas, brindes de cristais em alianças
de belas promessas, hoje tilintadas
por silencios sem brilhos ou nuanças.

Quantas lembranças vem à memória
entalhada no tempo sem escalas,
naquela mesa e no grafite da história
da minha mocidade no centro da sala.

Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Horas do nada

Obra de Vladimir Volegov


HORAS DO NADA

Solitude nas horas do nada
é caminho para o centro d´alma.
É contemplação que em nada acalma
o vigor da pressa apaixonada.


Vilma Piva
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Sentir saudades



SENTIR SAUDADES

Em branco e preto
barcos de saudades
velejam o onírico!


Vilma Piva
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Quadra / Cordel




QUADRA / CORDEL

 
Quando no cordel se aplica
escrita na forma de se falar
o sertão vem vivo prosear
e na gente tudo se explica.


Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®

Arrebol


ARREBOL

Cantigas de sol
no mar da poesia
é novo arrebol.


Vilma Piva
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domingo, 10 de abril de 2011

Desejos


DESEJOS


Nos desejos pairam opções
para uma vida como se quer,
neles bem sabem os corações
quanto é bom vê-los acontecer.


Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Revigorados


REVIGORADOS 
Rondel XVIII

Nossos corpos largados, fartos de amor,
Respiram halos de sossegos saciados,
Abraçados ao interlúdio reparador
Das ganas que nos tem conjugado.

 

E a languidez em transe vem repôr
Beijos famintos para novos bocados,
Quase displicentes num rocio tentador,
Respiram halos de sossegos saciados.

 

Revigorados! Eu te procuro, meu caçador,
Da cabeça aos pés saudosa dos brados
Aprontando o gemido em ti sem pudor,
Tão louco, que já nos vemos misturados,
Nossos corpos largados, fartos de amor!

Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®

terça-feira, 5 de abril de 2011

Te Pego !



TE PEGO!
Rondel - XVII

Te pego, te cego, te esfrego, te rego
os becos, os bicos, os picos de amar.
Faminta te prendo, te empunho, te prego
à minha carne fogosa prá te dilacerar.

Te mordo, te rasgo, te sugo, te carrego
no ventre, nas coxas, na boca e na lombar
nas sanhas e nas manhas eu te entrego
os becos, os bicos, os picos de amar.

Faço-te regaço, te traço, no seio em refrego
atiçado, apertado na raça prá te esquadrinhar
alagado, suado, desatinado, montado, cego,
na chuva, no sol, na praça e no mar de amar
Te pego, te cego, te esfrego, te rego!

Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®

domingo, 3 de abril de 2011

Fogo de Luz


FOGO DE LUZ
Rondel -XVI

Fundamenta meu corpo ao fogo de luz
Lampejante no obscuro do corpo teu
Em preciso contraste que me induz
Resplandecer nossas nudezas do breu.

Forjas-me labaredas e o ardor luciluz
Da tua boca sequiosa no seio meu
Em quentes loucuras que me seduz
Lampejante no obscuro do corpo teu.

Entre claro e escuro teu corpo reluz
Incandescido do meu que ensandeceu
Minhas pernas desejosas e me conduz
Introduzi-lo à paixão que nesse apogeu
Fundamenta meu corpo ao fogo de luz.

Vilma Piva
Direitos Autorais Reservados ®

sábado, 2 de abril de 2011

Kitsune Faherya ....






VOAR

"Mesmo que voes, um dia perderá as asas.
 Isso mostra o quanto és frágil.
Mas, enquanto voas, pode ir aonde queres.
 Isso mostra o quanto és livre."

Kitsune Faherya
Direitos Autorais Reservados ®